terça-feira, 28 de agosto de 2012

Na carroceria de minha infância!

Quando eu estava vindo do trabalho, ultrapassou o nosso ônibus uma caminhonete daquelas dos anos 80/90, muito parecida com a cominhonete que o nosso vizinho tinha quando éramos crianças na encantada rua do bairro Clélia Bernardes...
Que engraçado, esta cena me trouxe lembranças... é que havia um rapaz sentado na carroceria, estava da mesma forma como fazíamos quando este vizinho "Tiotone" dava caroninhas... que saudades!
Ele passava e a gente saía correndo atrás e quando ele parava e nos levava até o morro da nossa rua, nossa! Era o prêmio do dia...rs!
Que delícia relembrar este tempo e até fiquei com uma vontade danada de pedir carona e ir na carroceria, só para sentir o mesmo vento que tocava a pele e os cabelos do rapaz, quanta liberdade!
Não posso deixar de registar que experimentei muita simplicidade em minha infância, muitas brincadeiras e como dito anteriormente, muita liberdade...tempo bom que não volta e nem deve voltar, mas que deixou marcas de profunda alegria em meio a tantas confusões dos adultos.
Coisa que todos de alguma forma tivemos oportunidade de viver, pois para qualquer criança, da mais sofisticada até a mais simples, sabemos que quando se tem um palito de fósforo, uma folha de bananeira ou uma caixa de papelão, apenas isto é o suficiente para uma brincadeira que pode durar o dia todo.
Pegar caroninhas naquela caminhonete, era como dirigir a ferrari da barbie e o melhor, sentindo o frescor do vento e o cheiro da vida.
Tempo de eternidade na terra!




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