sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Essa terra Goytacá!

Um Grussaí de história ;-)
Eis que chegou a hora de partir, nem tanto para voltar, apenas continuar a seguir...
Trilhando em Campos, aprendi muuuuuuita coisa, principalmente que o caminho é mesmo feito caminhando!
Nessa terra Goytacá, o caminho foi surpreendente, a colheita também.
Ver e rever Minas, encontrar e reencontrar esse jeito com calma. Eis mais uma etapa da minha vida!
S´embora Deus meu! Com as pernas um pouco mais firmes! Peço-te a bênção para que eu continue a caminhar!
Vamo que vamo!

"Ninguém caminha sem aprender a caminhar, sem aprender a fazer o caminho caminhando, refazendo e retocando o sonho pelo qual se pôs a caminhar."
Paulo Freire






Recepcionada com um buquê de rosas pela
gente da Via Pequenina
A casinha das bonecas :D


Uma pesquisa desafiante






sábado, 10 de outubro de 2015

Eternamente D. Emilce!

Acho tão bonito entendermos que os amigos podem ter qualquer idade... É verdade!
Eu tenho alguns, que vão desde a criança até a melhor idade. Uma em especial marcou o meu coração... D. Emilce, minha querida amiga, que morreu, há 4 anos, aos 80 anos!



Nos falávamos sempre, viajamos juntas, comi o melhor salmão ao molho de maracujá feito só pra mim num delicioso almoço de domingo... Conversávamos muito, ela parecia, como costumávamos brincar, a minha avó, mas, no fundo, não era bem assim, eu a tinha como uma amiga mais experiente!
Era tão festeira, tão leve, cuidadosa, amorosa, sincera, segura, uma artista.... eu enumeraria suas qualidades até amanhã.
Adoeceu, foi acometida por um câncer, fiquei mais próxima e, mesmo no hospital em BH, já bem debilitada, era a minha amiga mais bonita do mundo!
Junto dela, um grande companheiro, um cavalheiro, o Srº João, alguém que também me ensinou bem o amor construído ao longo da vida ;-)
É, Dona Emilce! Que falta a senhora me faz!
Que alegria ter tido a honra de tê-la como minha amiga!

"O QUE A MEMÓRIA AMA, FICA ETERNO. TE AMO COM A MEMÓRIA, IMPERECÍVEL!"
Adélia Prado



Mariana - MG



Jecas lindos renovando o amor, só alegria!


Matrioskas direto da Rússia


quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Eu não sei pra onde a gente vai...

Estou profundamente consternada com esta imagem que repercutiu em todo o mundo...Me lembrei da seguinte música:
"Eu não sei prá onde a gente vai andando pelo mundo. Eu não sei prá onde o mundo vai, nesse breu vou sem rumo. Só sei que o mundo vai de lá pra cá, andando por ali, por acolá, querendo ver o sol que não chega..." (Onde ir - Vanessa da Mata).
A música fala de amor, da falta dele, e eu escolhi estes versos porque, quando não há amor, só encontramos dor, frio, breu, morte... E isto não é apenas lá no Oriente, isto começa dentro da gente!
Meu silêncio e oração pelo Aylan, Galip e Rihan (mãe) e pelo pai Abdullah que foi único a sobreviver, porém, sem um pedaço do coração!
Meu lamento pela nossa espécie que em pleno século XXI ainda é capaz de tirar vidas, pela nossa incapacidade de estender a mão e apenas caminhar junto. 
Ao ouvir a música e logo me deparar com esta foto novamente, ressoou mesmo o tom:

"Eu não sei para onde o mundo vai, nesse breu vou sem rumo, querendo ver o sol que não vem."

Trecho da Carta Capital:

A foto feita pela agência de notícias turca Dogan, chocou o mundo nesta quarta-feira 2. Ela mostra um garoto sírio de três anos, Aylan, que morreu ao lado do irmão, Galip, de cinco anos, e da mãe, Rihan, ao tentar sair de Bodrum, no sul da Turquia, para a ilha grega de Kos. O pai, Abdullah, sobreviveu.

A família, parte dos 2 milhões de sírios que se refugiaram na Turquia desde 2011, tentava chegar à Europa em busca de uma vida melhor, mas a empreitada foi encerrada pelo afundamento do barco em que estavam. Sírios de Kobane, eles deixaram o país natal fugindo do Estado Islâmico.

O grupo extremista continua agindo no Iraque e na Síria, esta afundada em uma guerra civil que deixou mais de 300 mil mortos e 4 milhões de refugiados. Diversos países combatem o Estado Islâmico, mas sem lidar com o autoritarismo, o sectarismo, o desemprego, a pobreza, o analfabetismo e outros problemas que fazem vicejar o radicalismo religioso no Oriente Médio, a ideia por trás do Estado Islâmico não será destruída.

Releia a análise de José Antonio Lima |http://bit.ly/1PM4eDn








domingo, 9 de agosto de 2015

A minha aldeia é tão grande...







“Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo...








Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer. Porque eu sou do tamanho do que vejo e não do tamanho da minha altura...”
 Fernando Pessoa

sábado, 8 de agosto de 2015

Feito pra acabar








"Quem me diz
Da estrada que não cabe onde termina
Da luz que cega quando te ilumina
Da pergunta que emudece o coração..."

Marcelo Jeneci












quarta-feira, 8 de julho de 2015

Facho de luz




Andas por onde?
Buscas o quê?
O que queres?
Aonde vais?
O que desejas?
Está frio, cortante!
Escuro!
Vazio!
Sombrio!
Tudo gira sem parar!
E a brisa passa, corta a pele, 
o coração, os rins...
Andas em círculos,
não consegues sair do lugar.
Gritas!
Pra onde?
E as coisas continuam passando,
nada fica.
Os pés estão cansados,
os joelhos machucados,
as mãos esfoladas.
E ainda gritas.
Ainda esperas.
E ainda falas.
Parou,
cansou,
adormeceu.
Tudo ficou mudo.
O tempo parou.
Amanheceu, 
estavas a dormir, 
não viste
a luz que brilhou.
Ficaste perdido em meio a dor.
Anoiteceu, acordaste, e eis
que o ciclo se repete:
gritas, andas, perguntas,
choras, sentes medo.
Adormeces.
E num profundo suspiro,
abres delicadamente os olhos.
Amanheceu, avistas um facho de luz 
e  o ciclo se fechou!

quarta-feira, 24 de junho de 2015

O alto preço de viver longe de casa


Daquele texto que diz o que o coração não consegue expressar em palavras... obrigada Ruth Manus
 RUTH MANUS
24 Junho 2015 | 11:28
http://vida-estilo.estadao.com.br/blogs/ruth-manus/o-alto-preco-de-viver-longe-de-casa/

Muito além do valor do aluguel. 


Voar: a eterna inveja e frustração que o homem carrega no peito a cada vez que vê um pássaro no céu. Aprendemos a fazer um milhão de coisas, mas voar… Voar a vida não deixou. Talvez por saber que nós, humanos, aprendemos a pertencer demais aos lugares e às pessoas. E que, neste caso, poder voar nos causaria crises difíceis de suportar, entre a tentação de ir e a necessidade de ficar.
Muito bem. Aí o homem foi lá e criou a roda. A Kombi. O patinete. A Harley. O Boeing 737. E a gente descobriu que, mesmo sem asas, poderia voar. Mas a grande complicação foi quando a gente percebeu que poderia ir sem data para voltar.
E assim começaram a surgir os corajosos que deixaram suas cidades de fome e miséria para tentar alimentar a família nas capitais, cheias de oportunidades e monstros. Os corajosos que deixaram o aconchego do lar para estudar e sonhar com o futuro incrível e hipotético que os espera. Os corajosos que deixaram cidades amadas para viver oportunidades que não aparecem duas vezes. Os corajosos que deixaram, enfim, a vida que tinham nas mãos, para voar para vidas que decidiram encarar de peito aberto.
A vida de quem inventa de voar é paradoxal, todo dia. É o peito eternamente divido. É chorar porque queria estar lá, sem deixar de querer estar aqui. É ver o céu e o inferno na partida, o pesadelo e o sonho na permanência. É se orgulhar da escolha que te ofereceu mil tesouros e se odiar pela mesma escolha que te subtraiu outras mil pedras preciosas.
E começamos a viver um roteiro clássico: deitar na cama, pensar no antigo-eterno lar, nos quilômetros de distância, pensar nas pessoas amadas, no que eles estão fazendo sem você, nos risos que você não riu, nos perrengues que você não estava lá para ajudar. É tentar, sem sucesso, conter um chorinho de canto e suspirar sabendo que é o único responsável pela própria escolha. No dia seguinte, ao acordar, já está tudo bem, a vida escolhida volta a fazer sentido. Mas você sabe que outras noites dessa virão.
Mas será que a gente aprende? A ficar doente sem colo, a sentir o cheiro da comida com os olhos, a transformar apartamentos vazios na nossa casa, transformar colegas em amigos, dores em resistência, saudades cortantes em faltas corriqueiras?
Será que a gente aprende? A ser filho de longe, a amar via Skype, a ver crianças crescerem por vídeos, a fingir que a mesa do bar pode ser substituída pelo grupo do whatsapp, a ser amigo através de caracteres e não de abraços, a rir alto com HAHAHAHA, a engolir o choro e tocar em frente?
Será que a vida será sempre esta sina, em qualquer dos lados em que a gente esteja? Será que estaremos aqui nos perguntando se deveríamos estar lá e vice versa? Será teste, será opção, será coragem ou será carma?
Será que um dia saberemos, afinal, se estamos no lugar certo? Será que há, enfim, algum lugar certo para viver essa vida que é um turbilhão de incertezas que a gente insiste em fingir que acredita controlar?
Eu sei que não é fácil. E que admiro quem encarou e encara tudo isso, todo dia.
Quem deixou Vitória da Conquista, São José do Rio Preto, Floripa, Juiz de Fora, Recife, Sorocaba, Cuiabá ou Paris para construir uma vida em São Paulo. Quem deixou São Paulo pra ir para o Rio, para Brasília, Dublin, Nova York, Aix-en-provence, Brisbane, Lisboa. Quem deixou a Bolívia, a Colômbia ou o Haiti para tentar viver no Brasil. Quem trocou Portugal pela Itália, a Itália pela França, a França pelos Emirados. Quem deixou o Senegal ou o Marrocos para tentar ser feliz na França. Quem deixou Angola, Moçambique ou Cabo Verde para viver em Portugal. Para quem tenta, para quem peita, para quem vai.
O preço é alto. A gente se questiona, a gente se culpa, a gente se angustia. Mas o destino, a vida e o peito às vezes pedem que a gente embarque. Alguns não vão. Mas nós, que fomos, viemos e iremos, não estamos livres do medo e de tantas fraquezas. Mas estamos para sempre livres do medo de nunca termos tentado. Keep walking.

domingo, 21 de junho de 2015

Amizade?


Assim!
Lado 

lado
em
silêncio...



   Vivi                                Dora                             Dé


O pôr do Sol dizia por nós!


           

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Tão bonito isso!



"Eu acho tão bonito isso








De ser abstrato baby..."







Cada um, no fundo, é um gênio, na medida que existe uma vez e lança um olhar inteiramente novo sobre as coisas... F. Nietzche, Fragmentos póstumos.
LANCEMOS!!!


segunda-feira, 4 de maio de 2015

Aquela que está ali...



Um cartão antigo (até meio descascado), mas tão significativo!
Acabo de encontrar e rezar o versinho tão profundo:
"...Quando tudo falta e é grande demais a agonia,
Entra na igreja, quietinha e contempla a
Mãe de Deus, Maria.
Seja o que for o que soframos, sejam quais forem nossos ais.
Sempre que os filhos sofrem, a Mãe  ainda sofre mais.
Olha Aquela que está ali, sem queixas e sem
esperança, esperando.
Como pobre que encontra outro mais pobre,
e ficam, calados se olhando... (Claudel)".

Não sei quem me presenteou (acho que sei sim), faço neste mês de maio de 2015 a minha homenagem àquela que eu sinto que cuida de mim, a santa mãe de Deus e nossa, minha mãe!
Rogai por nós, santa mãe de Deus, para que sejamos dignos das promessas de Cristo!
Amém!

domingo, 26 de abril de 2015

O rústico que se impregna em nós!



De vez em quando a gente leva um susto...
O tempo passa, a vida segue seu rumo e a gente nem percebe que realmente muita coisa passou, as vezes até insistimos que não passou determinada situação ou época... mas na verdade, a vida é sempre uma passagem!
Passei neste caminho aí da foto por três anos... que susto!
Eu passei e mesmo estando ali novamente, não passo mais do mesmo jeito...
De todo modo, ao passar diariamente por ali, cada grão dessa areia (as vezes era barro mesmo), ficaram impregnados nos meus sentidos e me fortaleceram para andar por outros caminhos.
É assim a vida, cada caminho se torna O caminho, toda estrada se torna A estrada e as paisagens vão sempre sendo modificadas... como numa viagem de trem, vagarosamente!
Que bom ter subido e descido os morros de Nova Viçosa, que bom que o trem passa, a vida ganha sempre novos e velhos contornos, que bom que a estrada é sempre nova, mesmo até quando é velha!
Depois do susto que tomei, quanta gratidão senti por ter passado nesta estrada e por saber que na minha vida a estrada continua e eu não tenho desistido de passar por ela...






segunda-feira, 13 de abril de 2015

Ufa! Chegou o dia...


Enfim, mestra!!!

Orientador: Geraldo Timóteo e Coorientadora: Elis Miranda
Banca: Alícia Bonamino (no notebook); Sílvia Martinez e Renata Madonado
Uma super banca com excelentes contribuições, obrigada!






Tá certo Páblisson e Josélia, a pesquisa é nossa (e viva a Espanha, o fuso horário e a tecnologia)...pra não esquecer da frase:




Cada um, no fundo, é gênio, na medida em que existe uma vez e lança um olhar inteiramente novo sobre as coisas...

F. Nietzsche, Fragmentos póstumos


A epígrafe:

Essa escola,
“... é a mesma coisa se tiver construindo uma casa e ao invés de você começar pelo chão e coloca as paredes, você vai e começa pelo teto. Aí colocou o teto e cadê as paredes? Não existe isso.”
aluno do 9º ano sobre a escola B


São muitos agradecimentos, muitos mesmo... 
Estou muito feliz por te conseguido e mais feliz por perceber o quanto é bom dividir a vida pelo caminho!


 Alguns dos momentos na UENF de traz pra frente:


 

  Família campista (faltou o Mateus)! 
Hoje no almoço após a defesa, com a minha mãe presente! 
Neste sofá, tudo começou:


Quatro anos em algumas fotos:

Pesquisando; se estabelecendo em Campos; estudando com os colegas; aula de campo; fazendo amizades; tomando uma cerveja; aprendendo da agronomia com o Prof Fábio Coelho; conhecendo outras culturas; recebendo menção honrosa,;dividindo ap com a querida Karla, a casinha de bonecas com a presença da gente Pequena, um buquê de rosas no primeiro dia em Campos e...um novo caminho!

   
 


                         

                

                                                
                                     O triângulo das Bermudas ;-)

     
                                          A casinha de bonecas!