terça-feira, 18 de setembro de 2012

Eu vou repetindo...



... passo a passo...

Aprendendo a conjugar o verbo amar!

Se puder, escute...




Essa é a nossa vida!

Obrigada Tom de Minas!
http://tomdeminas.com/

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Na carroceria de minha infância!

Quando eu estava vindo do trabalho, ultrapassou o nosso ônibus uma caminhonete daquelas dos anos 80/90, muito parecida com a cominhonete que o nosso vizinho tinha quando éramos crianças na encantada rua do bairro Clélia Bernardes...
Que engraçado, esta cena me trouxe lembranças... é que havia um rapaz sentado na carroceria, estava da mesma forma como fazíamos quando este vizinho "Tiotone" dava caroninhas... que saudades!
Ele passava e a gente saía correndo atrás e quando ele parava e nos levava até o morro da nossa rua, nossa! Era o prêmio do dia...rs!
Que delícia relembrar este tempo e até fiquei com uma vontade danada de pedir carona e ir na carroceria, só para sentir o mesmo vento que tocava a pele e os cabelos do rapaz, quanta liberdade!
Não posso deixar de registar que experimentei muita simplicidade em minha infância, muitas brincadeiras e como dito anteriormente, muita liberdade...tempo bom que não volta e nem deve voltar, mas que deixou marcas de profunda alegria em meio a tantas confusões dos adultos.
Coisa que todos de alguma forma tivemos oportunidade de viver, pois para qualquer criança, da mais sofisticada até a mais simples, sabemos que quando se tem um palito de fósforo, uma folha de bananeira ou uma caixa de papelão, apenas isto é o suficiente para uma brincadeira que pode durar o dia todo.
Pegar caroninhas naquela caminhonete, era como dirigir a ferrari da barbie e o melhor, sentindo o frescor do vento e o cheiro da vida.
Tempo de eternidade na terra!




segunda-feira, 20 de agosto de 2012

A resposta meu amigo...


Olá!
O interprete, Emerson Nogueira, é excelente, a letra de impressionar, Bob Dylan!
Eu não poderia deixar passar e nem esquecer, escute aí:





A RESPOSTA MEU AMIGO, ESTÁ SOPRANDO NO VENTO!!!
Dentro do seu coração... escute!

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Eu devo, tu deves...nós polparemos!


Epitáfio - Titãs

"Devia ter amado mais
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer..."


Música conhecida e com letra intrigante...fiquei pensando sobre estas frases:

"Ter visto o sol nascer
Devia ter complicado menos
Ter visto o sol se pôr... "

Para mim, o convite do poeta é:

Soltar-se, soltar o corpo e viver a vida...hummmmm...ele tem razão!


Quando a gente solta um pouco mais as amarras, o "acaso", como mencionado na letra dessa música pode nos proteger mais e melhor. Também concordo com o refrão - "o acaso vai me proteger, enquanto eu andar distraído" 
A única discordância entre o que eu penso e o poeta, se bem que poema não deve ser analisado de modo algum. Quero dizer, a única modificação que faço, é que prefiro dar nome diferente ao "acaso", para mim, ele tem o nome de Deus, àquele que rege todas as coisas.
Quando a gente se solta um pouco mais, então Ele tem maiores condições de nos auxiliar, nós somos livres, escolhemos soltar ou prender... é que a vida é para ser vivida principalmente na distração, no olhar demorado sobre coisas banais. Tudo passa muito rápido e há inúmeras coisas que não voltam mais, outras a gente luta, luta, luta e sempre vamos sentir que falta algo...
Eu devia mesmo ter amado mais, arriscado mais etc. Acho que vou sempre dever, você também, mas, talvez, a nossa conta possa ficar menor, se buscarmos viver um pouquinho nesta inpiração do poeta... ou seja, polparemos muita gente e principalmente a nós mesmos, vivendo a vida como ela é....





segunda-feira, 30 de julho de 2012

É!!!


         É!!! ...  

A gente quer é ser um cidadão!
 

Atenção meu povo:
Temos o líder que merecemos, voto é importante, 
não deve ser jogado fora - eleições 2012!!!

Atenção líderes: 
"a gente não tem cara de panaca..."
 

"A gente quer viver todo respeito"

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Esperança!!!


Particularmente, gosto muito de músicas e sou eclética!
Acredito que a música quando nasce, brota da mistura de sentimentos e conhecimentos de quem as compõe, mas também, dos nossos sentimentos, é que somos tão parecidos e tão diferentes enquanto seres humanos.
Há algumas músicas que me param, fecho os olhos e sinto como se toda a estrutura musical: letra, instrumentos, melodia etc. Como se entrassem em mim, sinto por inteiro toda a harmonia e a gente sabe quando existe isso em uma música; uma boa música tem o poder de nos paralisar.
É uma delícia! E alguma delas, provoca alegria, outras, até doem...
Que maravilha deve ser compor! Seja a letra, os arranjos...que dom espetacular!!!
Nem é dia do músico e estou aqui enaltecendo a música... é que nasci em um berço onde se escutava muita música e das mais variadas, gosto do silêncio, mas também gosto de saborear a beleza dos ritmos musicais.
Sabe de uma coisa?!
Estou escrevendo isto tudo apenas para te oferecer esta música aí: "Não há segredo nenhum" - Oswaldo Montenegro... se puder, escute! Ela me trouxe algo muito bom, profundo, desde o primeiro momento que escutei.
Hoje, ouvindo novamente, senti saudades de umas coisas tão simples, por exemplo: uma vontade de andar na chuva; comer goiaba no pé; ver um tanto de crianças todas juntas; fazer uma boa caminhada pela UFV com a lua cheia sob a lagoa; deitar no sofá da casa da minha mãe para cochilar; fritar batata frita com os meus irmãos como quando a gente era criança, brincar o dia inteiro na rua etc.
Que bom!  Nessa música, eu pude até sentir uma brisa suave, como a soprar: A vida é cheia de coisas grandes e pequenas, mas, é no pequenino que se aproveita mais...
:=)  Esperança!!!

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Para pensar...

É para fazer pensar mesmo... mais livre que os mais livres...muitos são os detalhes para desta cena!

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Usina Belo Monte



Em preparação para a Rio + 20, vale a pena assistir a esta questão que é, dentre tantas, de extrema importância!
Atenção!


Parte 1


sexta-feira, 25 de maio de 2012

PARABÉNS APOV!

Associação Promocional da Pastoral de Oração de Viçosa!

 

São trinta anos de missão no bairro de Nova Viçosa em Viçosa/MG
Se você puder, ajude a nossa obra, precisamos de você!              

 Melhores informações acesse:
 www.pequenavia.org.br - ou - https://www.facebook.com/pequenavia

 


Esta é a Kombi da APOV...

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Aos meus heróis

 Eu gostaria que todos ouvissem esta música...
Tambem deixo em homenagem aos meus heróis!
Valeu, valeu!




 

"que fique claro...

 

mexa o popozão, mas também a cabeça"

 

quarta-feira, 23 de maio de 2012

O senhor e o escravo

Não precisa muita explicação...precisa reflexão!
Dois homens lutam entre si. Um deles é pleno de coragem. Aceita arriscar sua vida no combate, mostrando assim que é um homem livre, superior à sua vida. O outro, que não ousa arriscar a vida, é vencido. O vencedor não mata o prisioneiro, ao contrário, conserva-o cuidadosamente como testemunha e espelho de sua vitória. Tal é o escravo, o "servus", aquele que, ao pé da letra, foi conservado.

a) O senhor obriga o escravo, ao passo que ele próprio goza os praze
res da vida. O senhor não cultiva seu jardim, não faz cozer seus alimentos, não acende seu fogo: ele tem o escravo para isso. O senhor não conhece mais os rigores do mundo material, uma vez que interpôs um escravo entre ele e o mundo. O senhor, porque lê o reconhecimento de sua superioridade no olhar submisso de seu escravo, é livre, ao passo que este último se vê despojado dos frutos de seu trabalho, numa situação de submissão absoluta.

b) Entretanto, essa situação vai se transformar dialeticamente porque a posição do senhor abriga uma contradição interna: o senhor só o é em função da existência do escravo, que condiciona a sua. O senhor só o é porque é reconhecido como tal pela consciência do escravo e também porque vive do trabalho desse escravo. Nesse sentido, ele é uma espécie de escravo de seu escravo.

c) De fato, o escravo, que era mais ainda o escravo da vida do que o escravo de seu senhor (foi por medo de morrer que se submeteu), vai encontrar uma nova forma de liberdade. Colocado numa situação infeliz em que só conhece provações, aprende a se afastar de todos os eventos exteriores, a libertar-se de tudo o que o oprime, desenvolvendo uma consciência pessoal. Mas, sobretudo, o escravo incessantemente ocupado com o trabalho, aprende a vencer a natureza ao utilizar as leis da matéria e recupera uma certa forma de liberdade (o domínio da natureza) por intermédio de seu trabalho. Por uma conversão dialética exemplar, o trabalho servil devolve-lhe a liberdade. Desse modo, o escravo, transformado pelas provações e pelo próprio trabalho, ensina a seu senhor a verdadeira liberdade que é o domínio de si mesmo. Assim, a liberdade estóica se apresenta a Hegel como a reconciliação entre o domínio e a servidão.

Retirado de Fenomenologia do Espírito - HEGEL

sábado, 19 de maio de 2012

Sobre política e jardinagem

De todas as vocações, a política é a mais nobre. Vocação, do latim vocare, quer dizer chamado. Vocação é um chamado interior de amor: chamado de amor por um ‘fazer’. No lugar desse ‘fazer’ o vocacionado quer ‘fazer amor’ com o mundo. Psicologia de amante: faria, mesmo que não ganhasse nada.
‘Política’ vem de polis, cidade. A cidade era, para os gregos, um espaço seguro, ordenado e manso, onde os homens podiam se dedicar à busca da felicidade. O político seria aquele que cuidaria desse espaço. A vocação política, assim, estaria a serviço da felicidade dos moradores da cidade.
Talvez por terem sido nômades no deserto, os hebreus não sonhavam com cidades: sonhavam com jardins. Quem mora no deserto sonha com oases. Deus não criou uma cidade. Ele criou um jardim. Se perguntássemos a um profeta hebreu ‘o que é política?’, ele nos responderia, ‘a arte da jardinagem aplicada às coisas públicas’.
O político por vocação é um apaixonado pelo grande jardim para todos. Seu amor é tão grande que ele abre mão do pequeno jardim que ele poderia plantar para si mesmo. De que vale um pequeno jardim se à sua volta está o deserto? É preciso que o deserto inteiro se transforme em jardim.
Amo a minha vocação, que é escrever. Literatura é uma vocação bela e fraca. O escritor tem amor mas não tem poder. Mas o político tem. Um político por vocação é um poeta forte: ele tem o poder de transformar poemas sobre jardins em jardins de verdade. A vocação política é transformar sonhos em realidade. É uma vocação tão feliz que Platão sugeriu que os políticos não precisam possuir nada: bastar-lhes-ia o grande jardim para todos. Seria indigno que o jardineiro tivesse um espaço privilegiado, melhor e diferente do espaço ocupado por todos. Conheci e conheço muitos políticos por vocação. Sua vida foi e continua a ser um motivo de esperança.
Vocação é diferente de profissão. Na vocação a pessoa encontra a felicidade na própria ação. Na profissão o prazer se encontra não na ação. O prazer está no ganho que dela se deriva. O homem movido pela vocação é um amante. Faz amor com a amada pela alegria de fazer amor. O profissional não ama a mulher. Ele ama o dinheiro que recebe dela. É um gigolô.
Todas as vocações podem ser transformadas em profissões O jardineiro por vocação ama o jardim de todos. O jardineiro por profissão usa o jardim de todos para construir seu jardim privado, ainda que, para que isso aconteça, ao seu redor aumente o deserto e o sofrimento.
Assim é a política. São muitos os políticos profissionais. Posso, então, enunciar minha segunda tese: de todas as profissões, a profissão política é a mais vil. O que explica o desencanto total do povo, em relação à política. Guimarães Rosa, perguntado por Günter Lorenz se ele se considerava político, respondeu: ‘Eu jamais poderia ser político com toda essa charlatanice da realidade... Ao contrário dos ‘legítimos’ políticos, acredito no homem e lhe desejo um futuro. O político pensa apenas em minutos. Sou escritor e penso em eternidades. Eu penso na ressurreição do homem.’ Quem pensa em minutos não tem paciência para plantar árvores. Uma árvore leva muitos anos para crescer. É mais lucrativo cortá-las.
Nosso futuro depende dessa luta entre políticos por vocação e políticos por profissão. O triste é que muitos que sentem o chamado da política não têm coragem de atendê-lo, por medo da vergonha de serem confundidos com gigolôs e de terem de conviver com gigolôs.
Escrevo para vocês, jovens, para seduzi-los à vocação política. Talvez haja jardineiros adormecidos dentro de vocês. A escuta da vocação é difícil, porque ela é perturbada pela gritaria das escolhas esperadas, normais, medicina, engenharia, computação, direito, ciência. Todas elas, legítimas, se forem vocação. Mas todas elas afunilantes: vão colocá-los num pequeno canto do jardim, muito distante do lugar onde o destino do jardim é decidido. Não seria muito mais fascinante participar dos destinos do jardim?
Acabamos de celebrar os 500 anos do descobrimento do Brasil. Os descobridores, ao chegar, não encontraram um jardim. Encontraram uma selva. Selva não é jardim. Selvas são cruéis e insensíveis, indiferentes ao sofrimento e à morte. Uma selva é uma parte da natureza ainda não tocada pela mão do homem. Aquela selva poderia ter sido transformada num jardim. Não foi. Os que sobre ela agiram não eram jardineiros. Eram lenhadores e madeireiros. E foi assim que a selva, que poderia ter se tornado jardim para a felicidade de todos, foi sendo transformada em desertos salpicados de luxuriantes jardins privados onde uns poucos encontram vida e prazer.
Há descobrimentos de origens. Mais belos são os descobrimentos de destinos. Talvez, então, se os políticos por vocação se apossarem do jardim, poderemos começar a traçar um novo destino. Então, ao invés de desertos e jardins privados, teremos um grande jardim para todos, obra de homens que tiveram o amor e a paciência de plantar árvores à cuja sombra nunca se assentariam. 


Rubem Alves
Folha de S. Paulo, Tendências e Debates, 19/05/2000

terça-feira, 15 de maio de 2012

Carta da Terra


Concordo com ele e não podemos nos enganar, é urgente nossa ação!
"o cuidado é a pré-condição para que o ser humano possa emergir..." Leonardo Boff




terça-feira, 8 de maio de 2012

Poesia e vida, água e pedras!


"Fazer poesia é ser capaz de voar fora das asas" 
Manuel de Barros

Eu completaria:

Fazer poesia e fazer da vida uma poesia, é muitas vezes ou na maioria das vezes, retirar água de pedras...

VERBO SER

Que vai ser quando crescer?
Vivem perguntando em redor. Que é ser?
É ter um corpo, um jeito, um nome?
Tenho os três. E sou?
Tenho de mudar quando crescer? Usar outro nome, corpo e jeito?
Ou a gente só principia a ser quando cresce?
É terrível, ser? Dói? É bom? É triste?
Ser; pronunciado tão depressa, e cabe tantas coisas?
Repito: Ser, Ser, Ser. Er. R.
Que vou ser quando crescer?
Sou obrigado a? Posso escolher?
Não dá para entender. Não vou ser.
Vou crescer assim mesmo.
Sem ser Esquecer.

Carlos Drummond de Andrade


sexta-feira, 20 de abril de 2012

Hoje...


"Ao Senhor eu peço apenas uma coisa: habitar no santuário do Senhor". Sal 26

 

Preciosa oração do salmista...





domingo, 8 de abril de 2012

A mina de ouro!



"O buscador é aquele que vai a própria mina de ouro" Poemas místicos


Vejamos: "Quando passou o sábado, Maria Madalena e Maria, a mãe de Tiago, e Salomé, compraram perfumes para ungir o corpo de Jesus. E bem cedo, no primeiro dia da semana, ao nascer do sol, elas foram ao túmulo. E diziam entre si: “Quem rolará para nós a pedra da entrada do túmulo?” Era uma pedra muito grande. Mas, quando olharam, viram que a pedra já tinha sido retirada." Mc 16, 1-4

E assim neste ano de 2012, celebramos a Semana Santa!
Juntamente com a reflexão feita na celebração da Vigília Pascal desta noite que passou,  quero guardar a beleza dessa imagem, ou seja, a pedra já tinha sido retirada e a pedra era muito grande...

Continuemos: Entraram, então, no túmulo e viram um jovem, sentado ao lado direito, vestido de branco. Mas o jovem lhes disse: “Não vos assusteis! Vós procurais Jesus de Nazaré, que foi crucificado? Ele ressuscitou. Não está aqui. Vede o lugar onde o puseram. Ide, dizei a seus discípulos e a Pedro que ele irá à vossa frente, na Galileia. Lá vós o vereis, como ele mesmo tinha dito”. Mc 16, 5 - 7

Aleluia ressuscitou!
Jesus não estava mais lá, ele está entre nós, vive e reina como luz fulgurante a nos convidar todos os dias para caminhar com ele em direção à Galiléia, à Galiléia Celeste!!! 
É só Ele quem pode retirar as pedras de nossas vidas, dos nossos corações!
Quero terminar recolhendo e guardando ainda no meu coração a beleza desta atitude das mulheres, elas tanto o reconheciam como mestre, que foram ao túmulo ungi-lo.
Sejamos nós também buscadores dos mestre, como Maria Madalena, Maria e Salomé, mesmo acreditando que ele havia morrido, ainda o buscavam. Naquele momento, ele não precisava dizer ou fazer alguma coisa como era seu costume, para elas, apenas o seu corpo era necessário e assim poderiam ficar um pouco mais próximas de Deus.
Essas mulheres, no fundo do coração, sabiam e reconheciam a verdadeira mina de ouro que era aquele homem, o mestre, e por isso mesmo foram as primeiras a contemplar a beleza da vitória de  Jesuss sobre a morte!
Busquemos nós também a mina de ouro, a luz de Cristo, sejamos imitadores do Cristo ressuscitado!

sexta-feira, 16 de março de 2012

Estou acordada...muitos dormem!



O dia vai terminando, quero fechá-lo com o ensinamento central do Evangelho, àquele que traduz todas as leis e os profetas:

" 32O mestre da Lei disse a Jesus: “Muito bem, Mestre! Na verdade, é como disseste: Ele é o único Deus e não existe outro além dele. 33Amá-lo de todo o coração, de toda a mente, e com toda a força, e amar o próximo como a si mesmo é melhor do que todos os holocaustos e sacrifícios”.
Mc 12

Esse diálogo me chamou a atenção; amar é melhor do que todos os holocaustos e sacrifícios, concordo com o mestre da lei e Jesus confirma a sacada dele: “Tu não estás longe do Reino de Deus”... a nossa vida é o Reino de Deus e este Reino começa aqui...
Hoje, lá na APOV - Associação Assistencial e Promocional da Pastoral da Oração de Viçosa, percebi que quando a gente se volta em direção ao outro, é então que experimentamos o amor e o amor de gratuidade!
Quero também deixar aí embaixo no video, partes do belíssimo hino ao amor, retirado da carta do Apóstolo Paulo à comunidade de Corinto, interpretada pelo Legião Urbana. 
Deixo em agradecimento por essa obra de 30 anos que me ensina a amar!
Obrigada APOV!




terça-feira, 6 de março de 2012

Esses Meninos!




     Ai esses meninos e meninas?! São demais! É assim mesmo que pensamos quando vamos à APOV em Nova Viçosa/Viçosa - MG. As vezes ficamos preocupados ou até mesmo sem paciência,outras vezes queremos guardá-los no bolso como forma de proteção, já outras vezes, queremos que aprendam tudo de uma vez, afinal de contas é bom ficar perto de quem faz tudo certinho e não nos desestabiliza de modo algum...
Ai esses meninos e meninas!


      
            Tem um autor, o Alan Beck, que escreveu um texto bacana sobre Meninos – O que é um menino? – ele disse: “Um menino é a Verdade com o rosto sujo, a Beleza com um corte no dedo, a Sabedoria com um chiclete no cabelo, a Esperança do futuro com uma rã no bolso...”
            Acho que esse autor entendeu bem o que é um menino, alguém especial, que nos desestabiliza e convida a sair de todo formato que a vida foi criando em nossa maneira de pensar e agir, pois, ver esperança de futuro por causa de uma rã no bolso, é com certeza a experiência de alguém sensível que procura não complicar tanto o mundo, que já tem suas complicações próprias.
            Quando vamos à APOV, somos convidados a deixar de lado muito do que entendemos ser o mais saudável, que não está errado, mas que não condiz muitas vezes com a realidade, até porque as crianças e adolescentes de lá, mesmo muito sofridos, estão sempre com um sorriso nos lábios.  A partir deles podemos dizer que é possível encontrar a face de Deus naquele lugar, são rostos e olhares vivos, expressão de um coração cheio de esperança por um mundo melhor e mais humano.
            Esses meninos e meninas são o presente divino para a Fraternidade Pequena Via em Viçosa/MG, expressão daquela passagem “te bendigo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelastes aos pequeninos.” Mt 11, 25. 
            Meninos e meninas levados, expressão clara e muito sincera do amor de Deus! Como bem revelou o autor: “quando à noite você chega em casa, com suas esperanças e seus sonhos reduzidos a pedaços, eles - os meninos - possuem a magia de soldá-los em um segundo, pronunciando duas palavras somente: “Alô, papai!” – parafraseando, nós também podemos ouvir nossos meninos da APOV chamando: “Alô Pequena Via, alô Viçosa!”





sábado, 4 de fevereiro de 2012


Não tem coisa mais linda que poema de criança!
A Giovana Policarpo Pena, minha amiguinha linda e querida, tomou uma decisão de escrever a vida com as lentes de poeta! Ela é muito esperta...
Vai alegrar a vida de muita gente!
Mas eu to tão feliz com o meu poema... iupiiiiiiiiiiii...Deus beijou meu coração!


flaviane uma amiga muito querida
que se esforça para todos ajudar
com seu carisma
e com seu belo sorriso todos alegrar

se esforça para a apov melhorar
e as crianças de la alegrar
a todos sabe como amar
e a todos sabe consolar
com seu sorriso magico que tudo pode mudar

aqui esta um poema tão pedido
feito com muito
so contando o que sobre
FLAVIANE QUE PELA LENDA SEU DE DEUS TUDO PODE MUDAR


Giovana Policarpo Pena

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

O que é um viaduto?!

O viaduto é nada mais, nada menos que uma ponte que se sobrepõe a via pública (rua, avenida, praça) para facilitar o trânsito. Muito útil e facilitador para as cidades de grande porte; algo bem pensado e que realmente facilita a vida das pessoas...
Neste mês de janeiro, tive a oportunidade de passar por São Paulo e deparei-me com um novo viaduto, inaugurado no dia 28 de agosto de 2011, com o belíssimo nome do nosso saudoso arcebispo de Mariana - MG, Dom Luciano Mendes de Almeida!
Ao ver a placa meu coração se encheu de contentamento... é interessante que almas nobres deixam verdadeiramente sua fragrância. O tempo não apaga sua lembrança e sempre que nos recordamos, lá vem um aprendizado novo.
Por outro lado, fiquei pensando numa questão séria para a cidade de São Paulo, mas também, para todas as outras cidades, de preferência as que são maiores. Me lembrei da quantidade de pessoas que moram embaixo dos viadutos, isso tem se tornado bastante comum; aí está o X da questão...ou seja, deparar-me com este novo viaduto e em seguida encontrar tantas pessoas pelas ruas com uma aparência desumana, não combina com Dom Luciano, mas não combina mesmo. Consigo ouvi-lo falando sobre o Cristo sofredor presente na vida dessas pessoas abandonadas por nós e por aqueles que administram o dinheiro público.
Vejam! Isto não é apenas uma questão de política, apesar de que em ano de eleição (2012), esta falta de interesse dentre tantas outras questões, serve também para pensarmos em quem vamos colocar para nos representar. Mas é também questão pessoal, afinal, estamos tão preocupados com tantas coisas que estas pessoas são apenas coisas que nos desagradam ao encontrarmos pelas ruas.
Dom Luciano disse: " precisamos ter consciência da dignidade humana... falamos sobre a ética e deixamos as pessoas morrerem à mingua; falamos sobre a cidadania e as pessoas não tem com o que se alimentar..." - Palestra no seminário do 3º setor.
Portanto, se este viaduto servir para aglomerar um pouco mais de pessoas que não tem para onde ir e estão entregues às drogas, violência, prostituição... como mortos vivos, teremos um belo nome no lugar errado!
Digo e repito, não é normal que as pessoas vivam nas ruas e este não deve ser o retrato do nosso país!

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Assim como o autor deste post (http://www.fabiodemelo.com.br/), eu também gosto muito de girassóis, os acho forte e com uma sublime missão...movimentar-se de acordo com a luz do Sol! 
Bonito isso, esclarecedor e instigante... vamos lá?! 
Nosso movimento deve ter um sentido só, uma direção...
Feliz Natal e Feliz 2012!!!
 

Os girassóis e nós.
 

Eles são submissos. Mas não há sofrimento nesta submissão. A sabedoria vegetal os conduz a uma forma de seguimento surpreendente. Fidelidade incondicional que os determina no mundo, mas sem escravizá-los.

A lógica é simples. Não há conflito naquele que está no lugar certo, fazendo o que deveria. É regra da vida que não passa pela força do argumento, nem tampouco no aprendizado dos livros. É força natural que conduz o caule, ordenando e determinando que a rosa realize o giro, toda vez que mudar a direção do Regente.

Estão mergulhados numa forma de saber milenar, regra que a criação fez questão de deixar na memória da espécie. Eles não podem sobreviver sem a força que os ilumina. Por isso, estão entregues aos intermitentes e místicos movimentos de procura. Eles giram e querem o sol. Eles são girassóis.

Deles me aproximo. Penso no meu destino de ser humano. Penso no quanto eu também sou necessitado de voltar-me para uma força regente, absoluta, determinante. Preciso de Deus. Se para Ele não me volto corro o risco de me desprender de minha possibilidade de ser feliz. É Nele que meu sentido está todo contido. Ele resguarda o infinito de tudo o que ainda posso ser. Descubro maravilhado. Mas no finito que me envolve posso descobrir o desafio de antecipar no tempo, o que Nele já está realizado.

Então intuo. Deus me dá aos poucos, em partes, dia a dia, em fragmentos.

Eu Dele me recebo, assim como o girassol se recebe do sol, porque não pode sobreviver sem sua luz. A flor condensa, ainda que de forma limitada, porque é criatura, o todo de sua natureza que o sol potencializa.

O mesmo é comigo. O mesmo é com você. Deus é nosso sol, e nós não poderíamos chegar a ser quem somos, em essência, se Nele não colocarmos a direção dos nossos olhos.

Cada vez que o nosso olhar se desvia de sua regência, incorremos no risco de fazer ser o nosso sol, o que na verdade não passa de luz artificial.

Substituição desastrosa que chamamos de idolatria. Uma força humana colocada no lugar de Deus.

A vida é o lugar da Revelação divina. É na força da história que descobrimos os rastros do Sagrado. Não há nenhum problema em descobrir nas realidades humanas algumas escadarias que possam nos ajudar a chegar ao céu. Mas não podemos pensar que a escadaria é o lugar definitivo de nossa busca. Parar os nossos olhos no humano que nos fala sobre Deus é o mesmo que distribuir fragmentos de pólvora pelos cômodos de nossa morada. Um risco que não podemos correr.

Tudo o que é humano é frágil, temporário, limitado. Não é ele que pode nos salvar. Ele é apenas um condutor. É depois dele que podemos encontrar o que verdadeiramente importa. Ele, o fundamento de tudo o que nos faz ser o que somos. Ele, o Criador de toda realidade. Deus trino, onipotente, fonte de toda luz.

Sejamos como os girassóis...

Uma coisa é certa. Nós estamos todos num mesmo campo. Há em cada um de nós uma essência que nos orienta para o verdadeiro lugar que precisamos chegar, mas nem sempre realizamos o movimento da procura pela luz.

Sejamos afeitos a este movimento místico, natural. Não prenda os seus olhos no oposto de sua felicidade. Não queira o engano dos artifícios que insistem em distrair a nossa percepção. Não podemos substituir o essencial pelo acidental. É a nossa realização que está em jogo.

Girassol só pode ser feliz se para o Sol estiver orientado. É por isso que eles não perdem tempo com as sombras.

Eles já sabem, mas nós precisamos aprender.

Pe. Fábio de Melo